sábado, 28 de maio de 2011

Modelos de Violão: Qual violão devo comprar?

Folk, jumbo, clássico, nylon, com ou sem cutway, flat, mini-jumbo, silent, dreadnought, aço, ovation, acústico, grand auditórium, grand concert, semi-flat, elétrico... Qual devo comprar ?
Hoje em dia no mercado podemos encontrar varios tipos de marca, vários tipos de madeira, desenhos, cores, timbres particulares, encordoamentos, etc. Vejamos alguns exemplos de violões.




Violão Folk: Possui o timbre encorpado, ideal para bases, ele é muito utilizado na música sertaneja, blues e principalmente nos acústicos de mpb e pop/rock. Um violão folk é normalmente elétrico e com cordas de aço, é ideal para apresentações ao vivo, seja em igrejas, bares ou palco. Na foto a cima está CH889 da Eagle, que além de folk, ele conta com um corte cutway, que é aquele corte no lado direito do corpo, ele facilita a chegada as notas mais agudas.

Jumbo: Os jumbos são os violões que estão em alta atualmente, principalmente com a popularização dos Takamines e o constante uso deste modelo de violão na música nacional. O jumbo é aquele violão que alguns chamam de “caixotão”. Ele possui o timbre mais brilhante do que o folk, o que proporciona solos com som mais envolvente, apesar do seu timbre menos encorpado em bases, ele é um violão versátil e com um som envolvente. Acima EG523SC da Takamine.


Violão doze cordas: Com a onda de shows acústicos, ganhou mais popularidade. Possui timbre encorpado que proporciona uma base marcante. Para solo, causa um efeito de 2 violões. Ele é indicado para músicos intermediários e avançados, por ter uma tocabilidade pesada. Acima está o CH888 da Eagle.


Flat e semi-flat: Os Flats são aqueles violões mais finos, comumente usados em MPB, músicos eruditos e profissionais. Porém, com a chegada de violões flats mais baratos e a sua popularização, você encontra muitos músicos com violões flats nos bares, nas igrejas, em duplas sertanejas. São violões normalmente com cordas de nylon, os timbre destes violões é suave, dependendo da equalização que você faça, eles podem ser estridentes com muito brilho, possuir médios fortes ou até graves profundos . O semi-flat possui a lateral um pouco mais larga que os tradicionais flats A cima um excelente violão flat Multiac SA GODIN.

Clássico com cordas de nylon: Este é sem dúvida o modelo de violão mais vendido do mundo, isso porque possui um custo baixo, é macio, leve e oferece um fácil aprendizado. Eles são universalmente indicados para iniciantes ou quem quer um violão para tocar em casa e na roda com os amigos. Um bom exemplo é o AC39 da Tagima, na foto a cima.






Existem outros violões menos populares e mais elitizados como o Silent, Ovation, Grand autitórium e Grand Concert.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Homenagem as Mães


Dia 08/05/2011 os alunos de violão tocaram a musica Como é grande meu amor por você, para homenagear todas as mães.

Primeira apresentação.

No dia 24/05/2010 os alunos de violão junto com a catequese fizeram uma homenagem ao menino Jesus com a música Noite Feliz.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Dicas para limpeza do seu violão.

Este assunto é um tanto controverso, mas vou publicar aqui aquilo que aprendi durante esses quase trinta anos que convivo com meus intrumentos, seja o violão ou o violino. Basicamente as dicas aqui mencionadas, servem para quase todos os tipos de instrumentos de madeira.  Então vamos às dicas.

- NÃO use ceras, óleos e qualquer produto que deixe umidade no instrumento. A madeira tem que estar sempre seca para que o som não seja prejudicado;

- Os instrumentos possuem uma camada de verniz que protege o instrumento, portanto, basta uma flanela seca para a limpeza;

- Faça a limpeza toda vez que parar de tocar. Principalmente nas cordas que é para a retirada de impurezas deixadas pela nossa mão e que levam ao enferrujamento das cordas (se for de aço);

- A única parte do vilão que pode ser passado algum produto é no braço. Em outras partes NÃO use nenhum produto para a limpeza;
 
- Em último caso - em último caso - a benzina é um produto que não reage com o verniz, mas só se for muito necessário. Lembre-se, se você limpar periodicamente, não vai chegar a esses extremos;

- Mantenha seu intrumento sempre limpo que, além de ficar com uma aparência mais bonita, ajuda na manutenção  do som;

- Se precisar fazer uma limpeza radical, é melhor procurar um especialista no assunto, ou seja, um bom luthier.


 

CifraClub TV - Qual violão comprar? Aço ou Nylon? Novo ou usado?

CifraClub Tv - Como trocar as cordas de nylon do seu violão

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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Hiatória Do Vilão No Brasil



O primeiro instrumento de cordas
que se tem notícias que chegou ao Brasil foi a viola de dez cordas ou cinco cordas duplas, muito popular entre os portugueses e precursora do violão, trazida pelos jesuítas portugueses que aqui chegaram para catequisar os índios e a usavam durante a catequese.
A primeira notícia que se tem sobre este instrumento no Brasil, ocorre no século XVII em São Paulo, vendida por um preço exorbitante na época, por dois mil réis e pertencente a um bandeirante chamado Sebastião Paes de Barros.
Sobre a viola, o escritor Mário de Andrade cita em uma de suas obras, um cidadão chamado Cornélio Pires, para quem a viola era um dos instrumentos que o acompanhava nas danças populares de São Paulo. A confusão entre a viola e violão começa em meados do século XIX, quando a viola é usada com uma afinação própria do violão, isto é, lá, ré, sol, si, mi. Mas, o uso da nomenclatura usada como referência ao instrumento viola/violão, continua conforme afirma Manuel Antônio de Almeida, autor da Memórias de um Sargento de Milícias (1854-55), quando se refere muitas vezes com terminologia da época do final da colônia, a viola em vez de violão ou guitarra sempre que trata de designar o instrumento urbano com o qual se acompanhava as modinhas. Atualmente, a viola passou-se a ser denominada de viola caipira, por ser um instrumento típico do interior do país, e a nomenclatura violão, ao instrumento que era característico de uso urbano e ter sua forma atual estabelecida no final do século XIX. Com isso, o violão passou a tornar-se o instrumento favorito para o acompanhamento vocal, como no caso das modinhas, na música instrumental, acompanhando a flauta e o cavaquinho, e com isso formando a base de um conjunto de chorinho. O violão por ser um instrumento muito usado na música popular brasileira e pelo povo, passou a ter uma má fama, sendo considerado por muitos como um instrumento de boêmios, presente entre seresteiros, chorões, tornando-se um símbolo de vagabundagem e, carregando consigo este estigma por muitos anos. Em virtude desta discriminação sofrida pelo violão no Brasil e sua associação, os primeiros que tentaram desmistificar esse ranço pejorativo e discriminatório do violão, divulgando-o como um instrumento sério foram considerados verdadeiros heróis. Um dos precursores do violão moderno no Brasil foi o fundador da revista "O Violão", publicando-a em 1928, foi Joaquim Santos (1873-1935) ou Quincas Laranjeira, considerado o "Pai do violão moderno" que nos últimos anos de sua vida dedicou-se a ensinar a tocar o violão pelo método de Tárrega.
O violão no Brasil desenvolveu-se, basicamente, em dois grandes eixos da expressão da arte no Brasil: Rio de Janeiro e São Paulo. Onde surgiram a grande maioria dos grandes violonistas brasileiros, que obtiveram sua formação instrumental com os professores que moravam nestas cidades. Na cidade de São Paulo, através do violonista uruguaio Isaías Savio (1900-1977), que teve sua formação violonística com Miguel Llobet, resultou a fundação de uma das melhores escolas de violonistas da América do Sul, vindo morar no Brasil, em São Paulo, onde desenvolveu a maior parte do seu trabalho fundando a Associação Cultural Violonística Brasileira, e em 1947, e tornou-se professor de violão do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, fundando a primeira cadeira de violão no país.
Em 1951, ele participou da fundação da Associação Cultural de Violão de São Paulo, sendo responsável pela composição de mais de 100 obras para o violão e cerca de mais ou menos 300 transcrições e revisões, sendo seus trabalhos usados atualmente por muitas escolas de música em todo o Brasil e fora dele.
A música brasileira para violão tem por base a pequena obra de Villa-Lobos, que foi um importante compositor e violonista brasileiro, que conta basicamente com 12 estudos sobre violão

História da música





História da Música é estudo das origens e evolução da Música ao longo do tempo. Como disciplina histórica insere-se na história da arte e no estudo da evolução cultural dos povos. Como disciplina musical, normalmente é uma divisão da musicologia e da teoria musical. Seu estudo, como qualquer área da história, é trabalho dos historiadores, porém também é freqüentemente realizado pelos musicólogos.
Em 1957 Marius Schneider escreveu: “Até poucas décadas atrás o termo ‘história da música’ significava meramente a história da música erudita européia. Foi apenas gradualmente que o escopo da música foi estendido para incluir a fundação indispensável da música não européia e finalmente da música pré-histórica."
Há, portanto, tantas histórias da música quanto há culturas e espaços no mundo e todas as suas vertentes têm desdobramentos e subdivisões. Podemos assim falar da história da música do ocidente, mas também podemos desdobrá-la na história da música erudita do ocidente, história da música popular do ocidente, história da música do Brasil, história do samba, e assim sucessivamente.